sexta-feira, 27 de novembro de 2009

E eles foram embora.

Sim. As pessoas com quem passei quase todas as minhas aulas vagas, quase todos meus intervalos e almoços. As pessoas que me zoavam, me zoavam muito. E me faziam rir. Quantas aulas eu matei, pra comemorar qualquer data, pra ficar no meio dos meninos cantando 'ela roubou me caminhão', pra falar besteira em frente a sala. Quantos almoços em que engasgava de tanto rir das piadas (sem graça) e das circunstâncias. Quantos momentozinhos gays com alguns deles, quantos tapas com outros. Segredos com uns, irmandade com outros, zoeiras e mais zoeiras. Eu sei que sempre fui introsa e avulsa, mas eu nunca soube viver entre mulheres. Com eles não tinha intrigas, nem fofocas, nem nada. Tudo virava risadas, todo mundo se aloprando. No sentido literal, entre peidos e arrotos eu me diverti muito.
Já chorei, porque não ter mais vocês ali, vai abrir um tremendo dum vazio em mim. Mas eu quero que fique na memória tudo aquilo que passei, e tudo que aprendi. Amor, amizade, força, perseverança, essas viadgens todas. Eu sempre torci pro meconheiros, eu sempre quis fazer mec, jogar um ovo no ventilador, ter o melhor esquema de colas, os melhores churcas e os melhores brothers.
Então sei lá, Jéo, Léx, Japa, Peu, Bean, Tonhão, João, Tati, Sergio, Yumi, Pipi, Thales, Carioca, Dorfinho, Patinete, Pexe, Samamba, Vitão, Matheus, Arthur, Alex, Pkeno (e alguns infelizes que eu esqueci :x); cada um de vocês tem um lugar aqui, por tudo que a gente riu e passou juntos (sei bem que uns mais, outros menos, mas que diferença faz?). Eu sei lá, acho que amo vocês, de verdade.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Estou com medo.
Passou muito rápido.
Eu não consigo imaginar que dentro de dois dias, pessoas vão deixar um vazio dentro de mim. Eu quero segurar o tempo, queria que não acontecesse. A vida é muito grande, e isso me assusta. Queria viver pra sempre nos abraços daqueles que amo, mas não pode ser assim.
É tarde para insistir, porque o fim chegou.
Eu só espero poder estar no coração deles da maneira como eles estão no meu. Porque todas as noites me recosto pensando: não importa onde estejam, que sejam felizes acima de qualquer peso.
Meu Deus, chegou o fim. :(