terça-feira, 31 de maio de 2011

Ainda sonho acordada com o dia em que você vai bater na porta da minha casa e me fazer uma surpresa. Vai dizer que não sabe...que não sabe mais...viver sem mim.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Hoje faz 3 anos que te beijei.
Ainda não entendi o que você tinha de tão especial.
Só sei que ainda te amo.
Será que pra sempre?
Hoje faz 3 anos que te beijei, eu nunca vou esquecer disso.



HAPPY BIRTHDAY BLOG! :)

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Às vezes não consigo estudar; bate uma coisa estranha aqui dentro. Insegurança, medo, incerteza. Solidão. Eu olho pro telefone, pro seu número; às vezes penso em te ligar. Pra nada, só pra te ouvir perguntar como eu estou, só pra você querer saber o que vem me passando. Aí eu lembro que nos últimos tempos, ou você estava na rua, ou dormindo. Nunca afim de conversar. Aí eu tenho receio de que pareça que não sei viver sem você, ou que alguém diga que não largo do teu pé. Fico olhando pro telefone e pro teu número. Só olhando. Fico esperando a sexta feira, pra ter uma desculpa. Quer sair, quer me ajudar a sobreviver? Aí você vai conferir na sua agenda se tem espaço pra mim.
Enquanto isso, eu só fico olhando pro seu número.
Pro telefone...
E pra nossa foto colada na minha pasta...

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Parece que em você dá pra encaixar certinho. Sem nem mais nem menos, Mara diria que você é melhor que o Dan. Ela ainda espera que você fique...

sábado, 14 de maio de 2011

Me conta um segredo

Se eu precisar de um ombro amigo pra ouvir todas as coisas que estão aqui engasgadas e pra recostar a cabeça quando o limite parecer impossível de superar...você vai estar aqui?
Você vai rir das minhas bobagens, entender os meus dilemas, aceitar meu humor e discutir as coisas que eu gosto?
Vai sentar no banco da praça, deitar na grama sob a noite, sentar na beira da piscina e conversar comigo?
Você vai ser capaz de me agradar com sinceridade, cozinhar pra mim e servir a minha bebida preferida?
Vai segurar a minha mão, me dar carinho pra que eu esqueça quem já se foi?
Você vai me amar naquela intensidade, com toda aquela sinceridade, e me achar especial?
Me conta...você é capaz de tudo isso?
Talvez eu deixe você ficar, deixe você tentar me mostrar quem você é.
Mas caso você não seja capaz de tudo isso...não me arranque do meu lugar.
Frustrações eu já tenho demais.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

quero mais

quero mais que uma vida desregrada,
quero mais que valores distorcidos.
quero mais que sair bem na foto,
que beber até cair,
que beijar e nem saber o nome.
quero mais que amizades por conveniência,
que pais e mães por obrigação.
quero mais que a ganância que o dinheiro trás,
que a soberba que o status tem.
quero mais que sexo, drogas, e rock n'roll,
e a ressaca que vem depois.
quero mais que a ignorância, o descaso, a omissão.
quero mais que postar no facebook o quanto sou feliz.

quero mais que tudo isso, e tudo o que quero não consigo definir.
quero mais do que o convencional
quero ser do avesso, do lado errado, sem noção.
quero mesmo é amor, amor, amor

quero mais que psy-trance.

sábado, 7 de maio de 2011

Tem coisa que me impressiona.

Anônimo diz:
vai estudar ,vai ,ô "futura médica de araque".Tem q tentar ser médica mesmo pq se não for hhahahahahahah eu já sei o q vc vai virar..aliás todo mundo já sabe


Recebo muitos comentários aqui. Aliás, foi através deste blog que me aproximei de muita gente, mas também que fui muito criticada. Criticas são normais. Aquele velho clichê das propostas de redação: o livre arbítrio humano. Mas o que a maioria das pessoas não tem claro, é que discordar é muito diferente de agredir. Quem discorda geralmente busca argumentos, quer convencer o outro de que seu pensamento está correto. Mas e quem agride? Falta com respeito, invade a privacidade e o direito do outro de ser como é.
Gosto quando as pessoas são capazes de me olhar nos olhos e dizer que um dos meus defeitos está me prejudicando e eu não estou percebendo. Costumo me aproximar de pessoas que não tem medo de dizer o que pensam. Em compensação, existem aqueles que se sentem extremamente incomodados com alguns aspectos da minha personalidade, mas que simplesmente me xingam por isso. Não sei se tentam me atingir pra que eu enfraqueça, ou se não aceitam que eu exista. Só sei que quando alguém me xinga por algo que escrevi aqui, está deixando claro um preconceito que, perdoe-me os conservadores, mas é incoerente que exista em pleno século vinte um.
Mulheres sempre foram repreendidas ao expor seus desejos, e de maneira violenta tratando-se de desejos sexuais. Sinceramente, quando é que nos libertaremos desse pensamento patriarcal? Por que os homens se vangloriam das façanhas que fazem, das pessoas que traem, da quantidade de mulheres com quem saem? Por que quando nossos meninos atingem a puberdade tratamos de ensiná-los e os estimulamos à iniciação sexual (enquanto nossas meninas ainda estão dentro de casa, tentando convencer o pai a vestir uma saia curta)? Por que tanto as revistas de mulheres nuas quanto às de homens nus são feitas para homens (homossexuais no último caso, mas nunca para mulheres)? Francamente, se a lei já trata ambos os sexos de maneira igualitária, porque o moralismo não pode fazer o mesmo?
Mulheres também tem desejos, fantasias, fetiches. Mas infelizmente a maioria passa a imagem de um ser desprovido de tais sentimentos. Admiro aquelas que são capazes de não se importar com o que os outros vão pensar e explicitam tudo isso. E mais do que admiro, eu sou assim. Eu deixo claro o que eu sinto, o que eu penso, o que eu quero. Não vou ser hipócrita em dizer que não penso em sexo, enquanto sei que isso não é verdade (e pra nenhum ser humano). Não vou me privar das coisas boas porque é "errado". Não sei se alguém se lembra do pensamento individualista, mas sou eu quem decido aquilo que quero. E sinceramente prefiro dizer: sexo é bom e eu gosto, do que esconder uma coisa tão normal. A única pessoa que à quem não se engana, é a si mesmo.
Pior do que essa repressão moralista, é o que a acompanha. Agora preciso ser direta. Eu vou ser médica, e se você passar pela porta daquele cursinho e perguntar por mim vai receber a resposta que merece. A Aline é uma aluna dedicada, que não falta, que questiona, que faz por merecer a mensalidade suada daquele lugar. A Aline é aquela que fica na porta da sala, sorrindo um bom dia pra todo mundo independente do dia. De segunda à sabado, com sono, quando o cansaço aperta. Ela é alguém que mergulhou de cabeça naquilo que quer, e ela não só quer como VAI realizar o sonho de passar em medicina. Ela e todas aquelas pessoas maravilhosas que tem as mesmas atitudes. Não, ela não vai ser puta quando crescer. E mesmo que fosse, mereceria o mesmo respeito. Não, ela não vai ser puta porque ela gosta de sexo, porque ela coloca pra fora todos os desejos que não cabem em si. Não, ela não vai ser puta por ser sincera, por não ter vergonha das aparências. Ela vai ser médica.
Não espere, meu caro(a) que a pessoa que ficar com você seja casta apenas por demonstrar isto. Tenho pena de corno manso.
Te cuida. :*


"Sou o que quero ser, porque possuo apenas uma vida e nela, só tenho uma chance de fazer o que quero. Tenho felicidade o bastante para fazê-la doce, dificuldades para fazê-la forte, tristeza para fazê-la humana e esperança suficiente para fazê-la feliz. As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas, elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos." Clarice Lispector

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Por que?

Lembro bem, com todas as expressões, todos os olhares, todas as tentativas de parecer 'gente boa'. Naquela mesa, naquele bar, naquela atmosfera de primeiro encontro. Eu não sabia o que estava fazendo ali. Olhava pra você, pro seu sorriso sem graça, pro seu jeitinho de tentar me agradar e não via nada. Tentava me convencer de que te achava bonito, bacana. Mas no fundo era só uma convicção pra tentar aproveitar o momento. O enredo, o contexto; isso era atraente. Mas você...o que é que eu via em você? Absolutamente nada. E em meio a tantos risos, tantos assuntos desconexos, tantas tentativas mútuas de enxergar alguma coisa no outro, minha cabeça girava. Porque é que o destino me colocara ali? Porque é que estava sendo obrigada a olhar pra você e tentar achar as pessoas que já se foram?
Eu podia ter ido embora. Podia ter agradecido a bebida, agradecido a noite que você sabe o quão estranha foi. Não só podia como deveria tê-lo feito. O que você era ali? Não sei, uma coisa qualquer, indiferente.
Nesta análise da história, percebo o quão incapaz sou de controlar minhas intuições. Bola de cristal? Previsão futurística? Não...difícil explicar. Eu podia ter ido embora quando ainda não sentia nada, nadinha. Mas eu não fui! Tola! Ingênua?! Talvez tenha me sentido desafiada. Ninguém age assim comigo, não tenho nada de errado. Narcisismo. Ou talvez aquela ingenuidade escondida bem lá no fundo...e se...e se for essa a oportunidade?
Não quero contar o que veio depois. Não quero assumir que o tempo me mostrou o quanto você podia ser bom pra mim. Quanto tempo a gente se esforçava em vão pra se despedir quando você me levava pra casa. Quanto a gente ficava no telefone, falando nada, e quando a bateria acabava, esperava vinte minutos e ligava pro outro de novo. E como era engraçado aquela coisa que coçava na barriga quando te via sorrir pra mim; esperava você sarar pra poder te ver.
Não quero admitir que deixei você me mostrar tanta coisa. Como eu me sentia bem em saber que tudo ia terminar e íamos dormir juntos, pelo menos até o despertador tocar. Pra depois desligá-lo e continuar abraçados. Ah, eu não quero admitir.
Não quero admitir o quanto gostava de tudo que envolvia nós dois, juntos.
Gosto dos pensamentos romanticozinhos de que talvez você fosse meu número. Por que é que encaixava certinho, sem faltar nada, sem sobrar nada. Por que é que eu gostava tanto de poder morder a sua orelha sem ficar na ponta dos pés?

Quero distância da promiscuidade, dos meus vestidos curtos e das insinuações. Não quero mais tentar ser o que não sou, fingir que sou forte. Não quero os affairs, o começo meio e fim, pragmático, combinado. Gostava do acaso, do talvez, do aqui e agora. Gostava do carinho, do aconchego, do cobertor laranja. Porque é que encaixava certinho, sem faltar nada, sem sobrar nada. Por que é que eu ostava tanto de poder morder a sua orelha sem ficar na ponta dos pés? Por que?
Ah, eu te queria de volta...