sábado, 30 de janeiro de 2010

Another night.

Tanta luz que ofusca a vista, tanta fumaça que arde os olhos, tanto som que explode os ouvidos. Num chacoalhar contínuo, na extensão infinita do tempo, no indefinido lugar do espaço, na vibração dos corpos. Eu existo. E tantos afetos principiantes, tanto atrevimento, tantas intimidades colocadas no vão espaço do divertimento. Eu presencio. É atração, é não resistir ao poder, ao querer, ao fazer. É um completo se afundar no preenchido vazio do agora.
No abraço quente do desconhecido, no seu beijo torto, desengonçado e cortante estou. Puxões, resmungos, malabares...Tudo se esforçando, tentando, sofrendo para agradar, para se encaixar, para sintonizar as frequências tão disconexas. E assim perdida, impedida de escapar e querendo ao mesmo tempo estar, eu me lembro claramente: entre nós não era preciso distorcer. Sua boca na minha, teu corpo no meu, nada alterado, nada fora do lugar. Uma música, um navegar, uma ausência do pensamento. Sussurro no momento certo, suspiro. Nessas horas, poderia-se fingir. Mas não dá. Eu e você não se espelha em mais ninguém.
aaamo sair pra balada.
ooodeio a ressaca psíquica do dia seguinte.
e amo o beijo que você tinha, sabia?

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

"A brisa fresca do mar, os pés afundados na areia, os corpos imóveis num abraço. As ondas quebrando na orla, tão disformes, transpassavam a imaginação e carregavam para longe qualquer infelicidade. E o sol vinha nascendo aos poucos, surgindo da bruma gélida daquele céu cinzento. Trazia luz, trazia cor, trazia calor. Mas o aconchego daquelas almas nada dependia daquele sol. Era fruto do morno pulsar de cada um.
-O que é que vai ser da gente..daqui um tempo?
-Não sei, mas que diferença faz, agora?
-Tenho medo...que você se perca no ínfimo azul...no tempo...no espaço...
Ele apertou-a contra o corpo, beijou-lhe o rosto.
-Não importa o que aconteça, eu sempre estarei com você. Sempre...
E diante daquela imensidão, do exato local onde o céu fundia-se no mar num único suspiro de vida, dois seres insignificantes diante da grandeza, trocavam as mais sinceras palavras a petrificar-se para sempre na memória.
-Eu te amo."


as vezes eu vejo coisas bonitas, eu queria que elas acontecessem comigo...

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

que bom, não foi preciso um bacilo radioativo desconhecido. o/
quanto ao churrasco do dia seguinte...eu queria ir, eu sonhei com as pessoas dizendo que vai ser bom (mais uma vez, trazendo p'ros sonhos as coisas mais óbvias), eu estou morrendo de saudades dos amigos, eles pediram pra que eu fosse... Mas não, no último churrasco eu não me diverti. Eu não podia beber, não tinha como dar um jeito de sair de mim. Eu assisti as pessoas se embebedarem, fazerem coisas ridículas. Eu fiquei desejando outros, que eu sabia que não podia ter. Minha amiga se divertiu, eu não. Eu fui chata, insuportável, cheguei em casa um verdadeiro lixo. Tenho medo de que não me chamem para a próxima festa...E estou com muitas saudades deles, mas não quero ver aqueles dois. Nenhum dos dois(Y)

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

uau, eu vou pra zoff e o amor da minha vida também! será que ele pode pegar uma intoxicação por um bacilo radioativo desconhecido e não ir? ui, quanto ódio no meu coraçãozinho
/wiskas sachê/ ¬.¬
..Eu me lembro de um dia de chuva, na escada do segundo TA. Atrapalhávamos a passagem, e eu precisava ficar um degrau acima para te alcançar. Chovia. Ríamos. E eu brincava com a touca do teu agasalho como uma criança alucinada. Fazia um bocado de frio. Mas hoje está calor demais, e não chove na escada do segundo TA. É, que infame essa saudade do namorico bobo que a gente tinha! ...

Retirem-se lembranças, cansei das senhoras!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

eu não sei se quero ir nos churrascos, eu não sei se quero ver as pessoas que um dia amei (e talvez ainda ame)....eu prefiro qeu sejam só lembranças, dói menos.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Rapidinha:

Tenho medo que minha obssessão pelos estudos crie uma jaula a minha volta. Eu não vejo nada acontecendo este ano. Nenhuma novidade, nenhum amor, nenhuma aventura. Eu vejo os vazios crescendo e sendo forrados com fórmulas e gráficos. Só.



->ontem deitei ouvindo música e um sertanejo fossa me fez chorar. Era algo como 'não aprendi a dizer adeus/mas se for pra você ir/que seja então feliz'. Sei lá, me enchi de lágrimas, abracei meu travesseiro, tive medo - fazia tempo que não acontecia. As lembranças passaram pela cabeça como um videoclipe, bagunçadas, as mais marcantes no refrão, os detalhes nas estrofes, o desfecho no solo. É, chegou a ser bonito. Mas não gostei. Foi muito nostalgico. Fiquei a pensar se vai acontecer de novo...dum jeito melhor.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Me deixa!

Tem coisas na vida que a gente sente que precisa fazer. Quem dirá se não é a última oportunidade, o último tempo livre, o fim da adolescência? E ninguém será capaz de enxergar os meus porquês. Eu sei que é aquilo que amo, e que depois que o deixei para trás nunca me encontrei em mais nada. É como se lá estivesse um pedaço de mim. Eu tenho vontade, eu quero. E isso é o que importa. Parem de me dizer que não posso largar a academia, que vou ficar gorda e flácida e meus músuclos vão definhar. Eu puxei ferro mais de um ano, e as pessoas nunca me olharam diferente por isso (no máximo alguns pedreiros, o que não faz diferença agora). Eu quero fazer alguma coisa que eu goste de verdade, que eu me sinta feliz, no sentido mais puro e franco da palavra. Eu quero (e vou) voltar pro ballet este ano. No fundo, ter um corpo que o povo chame de 'gostoso', não te torna mais inteligente, mais amigável, nem muito menos trás as pessoas pra perto de você. Cultuá-lo -vulgo dar mais valor ao corpo do que pra qualquer outra coisa, o que é completamente diferente de exercitar-se e de ser saudável- é aquilo que fazem os fracos de espírito, numa busca de aceitação doentia. Por sorte cansei disso. Minha beleza precisa ser fruto da minha felicidade, e duvido que minha bunda vá cair se eu for fazer ballet. Desencana.
;)

sábado, 9 de janeiro de 2010

Rumo à facul.


De súbito, uma euforia enorme me preenche, e eu me sinto capaz de abraçar o mundo. Não que seja possível, mas muito pode ser feito quando a vontade é maior que qualquer coisa. Eu sei o que eu quero. Quero me livrar do técnico, quero estudar aquilo que gosto, quero que minha vida mude pois já cansei dela como está. Quero um dia poder ajudar as pessoas, trabalhar entre elas, aprender com elas. E isso implica num grande esforço que estou definitivamente disposta a encarar. Pode ser que eu falhe, mas falharei com a consciência de quem deu seu máximo. E tentarei denovo, com certeza.
"O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário"- assim disse Einstein
E eu vou trabalhar, ou pelo menos estou com uma imensa vontade de.
Obrigada Taís pelo material que iria ficar inutilmente num canto do seu armário. Vai me ajudar imeeensamente (: -amo você e nem pense que é por isso, mas por toooda nossa amizade ;)-

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

andando por lá.

Do mormaço escorre o suor da proximidade, do asfalto brotam os passos que guiavam o silêncio ao delírio. A rota que faço, mesmo que com outro destino desnorteia a consciência, e me obrigo a apoiar na razão para nao cair a qualquer momento. O instintivo localizar o vila holandia do outro lado do terminal, é um incessante deja-vú que provoca minha sensatez. Não peço para sentir a tal soberania daquele percurso, não quero o tal desejo insano que aumentava no diminuir da distância. O tempo vai passar, e eu também passarei inúmeras vezes por aqueles caminhos. A confusão dos meus pensamentos minutos antes de abrir o portão, as coisas confusas que eu sentia enquanto o sol estava à pico e eu subia a rua, vão se perder entre as folhas, dissipar-se no ar. Mas em hipótese alguma poderei ignorar aquele bairro, aquele ônibus, aquela presença. É algo impossível de conter: aquelas ruas tem cheiro de sexo.

que diferença faz agora, um segredo insignificante?
que diferença faz agora, se ainda me importo?
agora você já está fora da minha vida, e quem quiser que saiba que eu te amei.
não faz nenhuma diferença pra mim, não...

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

é assim mesmo, tem coisas que a gente sente que nem nossos pais entendem... o jeito é guardar pra si mesmo, quieto, trancado, lá no fundo do buraco do peito. principalmente quando o assunto é sentir-se frustrado. por mais que este não seja meu ano, ter ido mal no vestibular me desaponta...eu queria ser boa, e mostrar o meu valor. mas eu gastei muito tempo, rindo, brincando, extressando com coisas que não fazem diferença. por sorte, dá tempo de recomeçar. me aceita?

sábado, 2 de janeiro de 2010

rapidinha:

o problema esta com eles ou comigo? olha que se for comigo eu surtoooo!
yes, cansei de ver todo mundo namorando...posso pedir pra viagem?

>primeiro post de doismiledez. Nossa, que ano promissor /palmas/