terça-feira, 29 de junho de 2010

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" [...]Inspire o ar pela boca quando for beijá-la. Puxe lentamente como se quisesse respirá-la para dentro. Não foque a boca dela, relacione-se com ela inteira. Em vez de tentar fazer algo com os lábios e a língua, mova todo o corpo. O beijo acontece por si só. E, quando acontece, ele nunca é um beijo. Para transar, não use o corpo, penetre o quarto inteiro. Você ouve “Stop this train”, sente o cheiro de baunilha que ficou da barra de massagem, agarra o quadril dela, olha para a janela aberta e mete em tudo isso. Movimenta, invade, faz tremer. De alguma forma, na sua mente, pelos seus cinco sntidos, pelos cinco sentidos dela, a cidade inteira goza."

Bonito isso. Só que eu não acho que aconteça sem usar no mínimo, um milésimo do coração (ainda que inconscientemente). Tá explicado. Essa mecânica toda está me matando. Diz que vai me convidar pr'uma taça de vinho, pra olhar nos meus olhos, perguntar como passei esse tempo todo. Diz que vai me convidar, sem nenhuma jogada ensaiada, sem esperar que eu as tenha, sem medir esforços. Diz que vai me convidar, pra respirar do meu lado, dormir abraçado, fazer o teu jogo. Diz que vai, sim. Diz que vai, que me quer. Essa mecânica toda está me matando...

leia na íntegra o texto em http://www.donagiraffa.com/2010/06/beijo-e-sexo-sao-coisas-que-nao-existem.html

Um comentário:

Ana Fontenelle disse...

Achei bonita a citação, vou ler o texto que você recomendou agora.
Hell, sem coração a gnt nunca anda. Desculpa a minha percepção se ela estiver errada, mas de fato os problemas mecânicos são infernais.
talvez você me entenda, como eu acho que te entendi, apesar de no meu caso a identidade estar evidente