sexta-feira, 23 de abril de 2010

é.

Os passos pesados vem me lembrar por onde ando. O ambiente exala o cheiro morno daqueles dengos. Tudo faz pensar. Eu rio por dentro no meu canto, em gargalhadas eu exalto no meu silêncio. E em um segundo já estou chorando, no canto dentro de mim onde está tudo guardado. Ninguém sabe, mas eu sei. Niguém entende, mas eu entendo. Niguém conheceu, mas eu conheci. Niguém sabe, mas eu sei. Quantas histórias, quantas promessas, quantas combinações, quantas escondidas, quantas brincadeiras. Quanto tem escrito nas paredes, pairando rarefeito no ar, escondito atrás das cortinas. Quanto daquele lugar faz parte de mim. É que agora, não faz mais diferença. Está tudo morto. Morto até o último sinal nervoso. Morto sangrando por dentro, onde só eu posso ver. Está tudo morto. Não tem mais euforia, mais brilho. Não tem mais nada. Aquele lugar não passa de um cárcere abandonado de lembranças apodrecendo, das quais eu não sei escapar. E ninguém sabe, mas eu sei.

cotuca morreu, é.

2 comentários:

Bia massaioli disse...

nao reu..nao deixa morrer.
se esforça. nao queira sair de lá como a gente saiu da nossa oitava série..por favor.pode nao estar sendo o q se espera, mas acredita naquele lugar..ele mudou a sua história e a minha..

Bia massaioli disse...

nãao reu..nao deixa morrer! nao saia de la como a gente saiu da nossa oitava série:indiferente.dá uma chance pro lugar que mudou a nossa história.e saiba q vc nao é a unica que perdeu a fé no ctc..mas lá é nossa casa.ergue a cabeça e tenta encarar só as coisas boas..
e se precisar, me dá um toque