Agora não usufruo mais dessa psicologia. É cada um por si, ninguém quer se dividir. E é a única coisa que realmente falta: aquele 'oi, essa tarde é sua, e não vai terminar quando eu terminar.'
sábado, 28 de agosto de 2010
Sei lá...
Aquilo era uma terapia. Tinha um antes, um depois. Uma conversa, um 'como você está', 'como tem passado o tempo'. Era uma forma de aliviar todas as tensões -as físicas e as mentais. O tempo em que se podia fugir do mundo, refugiar-se numa cadeira reclinável com alguém disposto a te ouvir. Está mais do que claro: era altamente terapêutico. Tinha um carinho, um afeto, um 'se eu tiver que te amar vou fazê-lo só por hoje'. E dava pra sair daquela sessão com força pra enfrentar qualquer coisa, com um sorriso que destruía qualquer impecílio. E porque? Não sei. As pessoas tem dessas de conseguir te colocar em pé simplesmente te escutando. Rindo contigo, dividindo um abraço, um cochilo e um travesseiro.
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